Adam Curtis e os media

Isto merece uma comemoração

Acabou de chegar a colecção (quase)completa dos documentários do Adam Curtis.

Alguns dos documentários que me chegaram:

 

 

Aquele documentário a que já aludi algumas vezes

Acho interessante o branqueamento que toda a gente faz ao branqueamento, que tanto os Estados Unidos da América como o Reino Unido (consequentemente a Europa em geral) deram aos crimes cometidos quer por Stalin, quer por Hitler durante imenso tempo.

Os elogios que se fizeram a Stalin. Pelos vistos em 1939 e 1942 os seus crimes não tinham ainda começado e ele era um tipo porreiríssimo.

Por outro lado o Hitler por volta de 1938 já era um mauzão.

Sinto-me ameaçado

Falei mal do Socras várias vezes e acabei de descobrir que tivemos um leitor da PT Prime. Estou a ser espiado. Só pode!

E como se não bastasse faz pesquisas no google com Caps Lock. Sinceramente...

;-)

Malalai Joya

Democracy Now.

Outras faces ocultas

Negócios obscuros de banqueiros na Letónia estão a ser disseminados via twitter.

Risk Intelligence Quotient ou Quociente de Inteligência de Risco

Chegou-me hoje um teste muito interessante que se pode fazer pela internet. Neste teste devemos testar a nossa intuição probabilística. Na matemática a parte da probabilidades sempre foi o que eu menos gostei (e já agora tinha mais dificuldades).
Assim sendo está mais que claro que eu tinha que fazer este teste!

Pois bem, lá fiz o teste e este foi o resultado:

"The RQ score ranges from 0 (low RQ) to 100 (high RQ). Your RQ score is 81. Such a score is high.
Risk intelligence can be measured by calculating something called a “calibration curve”. The graph that is displayed above, is your calibration curve
A perfect calibration curve would lie exactly on the diagonal line, so the area between the curve and the diagonal would be zero. Nobody is perfectly calibrated, but people with high risk intelligence come very close to this ideal."

Façam também o teste e divulguem. A interpretação da curva de calibração pode ser lida aqui.

Ler isto se faz favor

Por favor tenham um estômago muito forte.

Comentários sobre a situação na Madeira e a anterior situação do Haiti.

Novidades

Sim, leitores tinha dito que a taxa de actualização do blog ia diminuir e no entanto cá estou todos os dias. Acontece que estive a pensar e cheguei à conclusão que um conteúdo mais científico (leia-se Física e Matemática) neste blog só me ia ficar bem.

Assim sendo, achei que o melhor seria ter uma maneira de poder introduzir equações por aqui. Neste blog está disponível um script que permite fazer isso mesmo utilizando um script de java.
Este script funciona através da linguagem LateX que, entre outras coisas, permite uma formatação muito agradável de equações.
No entanto, para poderem visualizar as equações e não o código que lhes deu origem, precisam de autorizar a leituras de script em java nas propriedades do browser que estão a utilizar.

Assim sendo, para além das habituais diatribes podem a partir de agora começar a esperar algumas diatribes em Ciência (leia-se Física e Matemática).

Exemplo: $ \frac{\partial \rho}{\partial t}+\nabla(\rho \overrightarrow{u})=0 $

$E=mc^2$

Agora tornarei ao meu retiro espiritual.

Ps: Tive que mudar a template, uma vez que a anterior não suportava a inclusão de equações.

Poema

Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas,
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.

Mas em torno à tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já não torna!
E o tom de atoarda todo o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda tarde.

E há nevoentos desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos recantos
Dos bentos cantos dos conventos....
Prantos de intentos, lentos, tantos
Que encantam os atentos ventos.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Notar bem a eufonia conseguida através da métrica, da assonância, da aliteração, do ritmo, da rima interna...
Enfim... quem sabe, sabe!

Eu nem queria dizer mais nada...

...mas este post neste blog aqui fizeram-me mudar de ideias.

Esta comparação parece-me disparatada por dois motivos: em primeiro lugar o Face Oculta a ser um Watergate é um Watergate ao contrário: No caso de Nixon houve barulho devido às escutas que ele mandou fazer; no caso do Sócrates há barulho devido às escutas que alguém lhe fez.
O segundo motivo, e o mais importante a meu ver, é a campanha de desinformação que existe sobre o Watergate: citando um exemplo de muitos: "Watergate é tido como o exemplo paradigmático do que é bom jornalismo." Acredito que sim. Mas deve é ser para pessoas que não sabem bem o que foi o Watergate, não sabem o que mais se passou na altura, e pessoas que têm uma ideia muito diferente da minha sobre o que é bom jornalismo.

E já me esquecia

O défice salvou o mundo segundo nos disse o Socras ontem.

Será que ele se estava a referir de uma maneira bastante idiota à teoria dos ciclos económicos da Escola Austríaca?!

E porque raios referiu ele o Krugman?!

Dá que pensar se ele é só estúpido, ou se é um estúpido de um mentiroso...

Estava a ver que não me calhava a mim

Recebi isto hoje:

"Caro amigo,

Eu sou o Sr. Kevin Brown Chefe de Contabilidade Departamento de Auditoria do Banco Harlsden Nat West, North West London, aqui na Inglaterra. Estou a escrever-lhe sobre uma proposta de negócio que será de um imenso benefício mútuo para ambos. No meu departamento, eu descobri uma quantia de £ 15 milhões (quinze milhões de Libras Esterlinas) em uma conta que pertence a um dos nossos clientes estrangeiros falecidos, um bilionário negócio Mogul Late Mr. Moises Saba Masri, um judeu do México que foi vítima de um acidente de helicóptero no início deste ano, resultando a sua morte e seus familiares. Saba foi de 47 anos de idade. Também no helicóptero no momento do acidente foi sua esposa, seu filho de Avraham (Albert) e sua filha-de-lei. O piloto também foi morto.


A escolha de entrar em contato com você é despertada a partir da natureza geográfica do local onde vive, especialmente devido à sensibilidade da transação e da confidencialidade aqui. Agora nosso banco tem estado à espera para qualquer um dos parentes a vir-se para receber o pedido, mas ninguém fez isso. Eu, pessoalmente, não foram escolhidas em localizar os parentes, peço o seu consentimento para apresentá-lo como o parente mais próximo / Will beneficiário do falecido, para que o produto desta conta no valor de 15 milhões de libras pode ser pago a você.

Este será pago ou compartilhado entre estes percentuais, 60% para mim e 40% para você. Tenho garantidos todos os documentos legais necessários, que podem ser usados para apoiar esta reivindicação que estamos fazendo. Tudo que eu preciso é preencher os nomes dos documentos e legalizá-las no tribunal aqui para provar que o beneficiário legítimo. Tudo que eu preciso agora é a sua honesta Co-operação, Confidencialidade e Confiança para podermos ver essa transação através de. Eu garanto que este será executado em regime de legítima que irá protegê-lo de qualquer violação da lei.

Por favor, me fornecer as seguintes informações, como temos 7 dias para executá-lo completamente. Esta é por favor muito urgente.

1. Nome completo:
2. Seu Direct Mobile Number:
3. Seu Endereço de contato:
4. Ocupação:
5. Seu Nacionalidade:
6. seu sexo / Idade:

Tendo passado por uma pesquisa metódica, eu decidi entrar em contato com você esperando que você vai encontrar esta proposta interessante. Por favor, na confirmação desta mensagem e indicando o seu interesse, vou fornecer mais informação. Endeavor para me informar sua decisão ao invés de manter-me esperando. Abaixo está o site para o acidente, (aqui estava um link para clicar, mas sabe-se lá o que aconteceria ao computador das pessoas se aqui o pusesse.)

Agradecendo-lhe, em antecipação de uma resposta favorável.

Atenciosamente,
Mr. Kevin Brown"

Filhos da puta!

Nato forces in southern Afghanistan bombed a civilian convoy, killing 27 people including women and children and injuring many more, Afghan officials said.

Tenho que partilhar isto com o Mundo

Não precisam de agradecer.

Parente do Socras

Só pode! Até uma bala ressalta:

Zinn por Chomsky

Howard Zinn

It is not easy for me to write a few words about Howard Zinn, the great American activist and historian who passed away a few days ago. He was a very close friend for 45 years. The families were very close too. His wife Roz, who died of cancer not long before, was also a marvelous person and close friend. Also somber is the realization that a whole generation seems to be disappearing, including several other old friends: Edward Said, Eqbal Ahmed, and others, who were not only astute and productive scholars but also dedicated and courageous militants, always on call when needed -- which was constant. A combination that is essential if there is to be hope of decent survival.

Howard's remarkable life and work are summarized best in his own words. His primary concern, he explained, was "the countless small actions of unknown people" that lie at the roots of "those great moments" that enter the historical record -- a record that will be profoundly misleading, and seriously disempowering, if it is torn from these roots as it passes through the filters of doctrine and dogma. His life was always closely intertwined with his writings and innumerable talks and interviews. It was devoted, selflessly, to empowerment of the unknown people who brought about great moments. That was true when he was an industrial worker and labor activist, and from the days, 50 years ago, when he was teaching at Spellman college in Atlanta Georgia, a black college that was open mostly to the small black elite.

While teaching at Spellman, Howard supported the students who were at the cutting edge of the civil rights movement in its early and most dangerous days, many of whom became quite well-known in later years -- Alice Walker, Julian Bond, and others -- and who loved and revered him, as did everyone who knew him well. And as always, he did not just support them, which was rare enough, but also participated directly with them in their most hazardous efforts -- no easy undertaking at that time, before there was any organized popular movement and in the face of government hostility that lasted for some years. Finally, popular support was ignited, in large part by the courageous actions of the young people who were sitting in at lunch counters, riding freedom buses, organizing demonstrations, facing bitter racism and brutality, sometimes death. By the early 1960s a mass popular movement was taking shape, by then with Martin Luther King in a leadership role, and the government had to respond. As a reward for his courage and honesty, Howard was soon expelled from the college where he taught. A few years later he wrote the standard work on SNCC (the Student non-violent Coordinating Committee), the major organization of those "unknown people" whose "countless small actions" played such an important part in creating the groundswell that enabled King to gain significant influence, as I am sure he would have been the first to say, and to bring the country to honor the constitutional amendments of a century earlier that had theoretically granted elementary civil rights to former slaves -- at least to do so partially; no need to stress that there remains a long way to go.

On a personal note, I came to know Howard well when we went together to a civil rights demonstration in Jackson Mississippi in (I think) 1964, even at that late date a scene of violent public antagonism, police brutality, and indifference or even cooperation with state security forces on the part of federal authorities, sometimes in ways that were quite shocking.

After being expelled from the Atlanta college where he taught, Howard came to Boston, and spent the rest of his academic career at Boston University, where he was, I am sure, the most admired and loved faculty member on campus, and the target of bitter antagonism and petty cruelty on the part of the administration -- though in later years, after his retirement, he gained the public honor and respect that was always overwhelming among students, staff, much of the faculty, and the general community. While there, Howard wrote the books that brought him well-deserved fame. His book Logic of Withdrawal, in 1967, was the first to express clearly and powerfully what many were then beginning barely to contemplate: that the US had no right even to call for a negotiated settlement in Vietnam, leaving Washington with power and substantial control in the country it had invaded and by then already largely destroyed. Rather, the US should do what any aggressor should: withdraw, allow the population to somehow reconstruct as they could from the wreckage, and if minimal honesty could be attained, pay massive reparations for the crimes that the invading armies had committed, vast crimes in this case. The book had wide influence among the public, although to this day its message can barely even be comprehended in elite educated circles, an indication of how much necessary work lies ahead.

Significantly, among the general public by the war's end, 70% regarded the war as "fundamentally wrong and immoral," not "a mistake," a remarkable figure considering the fact that scarcely a hint of such a thought was expressible in mainstream opinion. Howard's writings -- and, as always, his prominent presence in protest and direct resistance -- were a major factor in civilizing much of the country.

In those same years, Howard also became one of the most prominent supporters of the resistance movement that was then developing. He was one of the early signers of the Call to Resist Illegitimate Authority and was so close to the activities of Resist that he was practically one of the organizers. He also took part at once in the sanctuary actions that had a remarkable impact in galvanizing antiwar protest. Whatever was needed -- talks, participation in civil disobedience, support for resisters, testimony at trials -- Howard was always there.
Even more influential in the long run than Howard's anti-war writings and actions was his enduring masterpiece, A People's History of the United States, a book that literally changed the consciousness of a generation. Here he developed with care, lucidity, and comprehensive sweep his fundamental message about the crucial role of the people who remain unknown in carrying forward the endless struggle for peace and justice, and about the victims of the systems of power that create their own versions of history and seek to impose it. Later, his "Voices" from the People's History, now an acclaimed theatrical and television production, has brought to many the actual words of those forgotten or ignored people who have played such a valuable role in creating a better world.

Howard's unique success in drawing the actions and voices of unknown people from the depths to which they had largely been consigned has spawned extensive historical research following a similar path, focusing on critical periods of American history, and turning to the record in other countries as well, a very welcome development. It is not entirely novel -- there had been scholarly inquiries of particular topics before -- but nothing to compare with Howard's broad and incisive evocation of "history from below," compensating for critical omissions in how American history had been interpreted and conveyed.

Howard's dedicated activism continued, literally without a break, until the very end, even in his last years, when he was suffering from severe infirmity and personal loss, though one would hardly know it when meeting him or watching him speaking tirelessly to captivated audiences all over the country. Whenever there was a struggle for peace and justice, Howard was there, on the front lines, unflagging in his enthusiasm, and inspiring in his integrity, engagement, eloquence and insight, light touch of humor in the face of adversity, dedication to non-violence, and sheer decency. It is hard even to imagine how many young people's lives were touched, and how deeply, by his achievements, both in his work and his life.

There are places where Howard's life and work should have particular resonance. One, which should be much better known, is Turkey. I know of no other country where leading writers, artists, journalists, academics and other intellectuals have compiled such an impressive record of bravery and integrity in condemning crimes of state, and going beyond to engage in civil disobedience to try to bring oppression and violence to an end, facing and sometimes enduring severe repression, and then returning to the task. It is an honorable record, unique to my knowledge, a record of which the country should be proud. And one that should be a model for others, just as Howard Zinn's life and work are an unforgettable model, sure to leave a permanent stamp on how history is understood and how a decent and honorable life should be lived.

Milton Friedman

Às vezes parece que este homem é mesmo ignorante.

O Japão não tinha escravos?! Meu Deus!, que ignorância.
O homem era inteligente. Disso não há dúvidas, mas também era bastante ignorante. Ponto final.
O Estados Unidos nunca foram um país colonialista?! Cuba nunca foi uma colónia dos Estados Unidos?! Afinal não era só ignorância, também era um pouco de má f'é.

No entanto, devo dizer que gostei da distinção que ele fez de uma condição suficiente de uma condição necessária.

Também gosto muito deste tipo de clubes

Fez-me lembrar o Socras

Esquiva-se de tudo!

Não sou economista

mas sair da condição de recessão técnica não é o mesmo que sair da crise.

Uma questão de princípios

"Só a lei dá liberdade."

Ele até já sabe que é crime antes de haver julgamento

E no entanto gosta de falar da noção de estado de direito. Num estado de direito só é crime após um julgamento.

Não tens que agradecer, Socras, que eu gosto muito de ti.

Já agora: que tal deixares o entrevistador falar? Era bom, não?

Ó Sócrates!

Nem todas as afirmações são julgamentos!

A sério.

Eu não o teria dito melhor

ó Henrique Raposo e se fosses pró caralho?

!!!

...

 Tenho algumas dificuldades a perceber estas palavras de ordem. Será que querem dizer que a Natureza diz não ao casamento homossexual?! Espero bem que não seja isso, uma vez que é bastante ridículo.
Mas se estiverem a dizer que na Natureza não existe homossexualidade também não se safam. É que no reino animal a homossexualidade também existe. Mas suponho que pormenores do mundo tal como ele é tenham pouco interesse nesta discussão...

Não percebo o primeiro cartaz. Afinal o que lhes estão a tirar?! Dar o direito ao casamento, a pessoas que têm uma orientação sexual diferente, é tirar algo a alguém?? Como? Porquê? Quando?
"Liberdade não é sinal de preversidade [sic]", meus caros têm toda a liberdade de não saber escrever, mas por favor percebam que o conceito de liberdade não acarreta a imposição dos nosso valores noutras pessoas. Percebam também que a possibilidade dos homossexuais se casarem não é uma imposição de valores aos heterossexuais, uma vez que ninguém está a obrigar os heterossexuais a casarem-se com pessoas do mesmo sexo.

Para terminar deixo estas sábias palavras de um grupo do facebook: "Against Gay Marriage? Then Don't Get One and Shut the Fuck Up"

Um pouco de história nunca fez mal a ninguém

Uma nova etapa

Acaba de se iniciar oficialmente uma nova etapa da minha vida (não, não é uma Licenciatura ao Domingo) e uma das coisas que vai mudar é que vou ter menos tempo livre para as diatribes.

O blog não vai acabar, mas vai ter uma taxa de actualização mais reduzida e os temas tratados vão ser não-actuais. Quero com isto dizer que posso expor a minha opinião sobre um determinado assunto com um lapso de dois meses (esta é a melhor estimativa que posso apresentar agora) no máximo. Penso que desta forma serei também capaz de escrever textos mais longos, mais contextualizados e mais conseguidos do que tenho feito até agora.

Até a próxima.

Gostei deste comentário

Em resposta a este post no Cachimbo:

Uma manifestação de portugueses livres. Contra a proposta de lei socialista que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não por falta de respeito aos homossexuais, mas porque o casamento é, naturalmente, entre um homem e uma mulher. Contra a ditadura do politicamente correcto. Contra a imposição legislativa de modelos artificiais de casamento, sem referendo, com desprezo pela vontade popular. Contra a adopção de crianças por casais homossexuais. Contra mais uma manobra de engenharia social que enfraquece o casamento, a família e o superior interesse das crianças. Amanhã, dia 20 de Fev, às 15h, na Avenida da Liberdade. Mais informações aqui.

Alguém disse isto:

Então não preciso de ir à manif. A minha familia e o meu casamento não são enfraquecidos em nada com o casamento de homossexuais. As vossas familias e casamentos são muito frágeis, pelos vistos. Fazem bem em manifestar-se.

Gostei!

Não é só de agora

A brief history of Israeli espionage scandals.

Few Israeli commentators, however, appeared to doubt the Mossad had a role in the January 20 death of Mahmoud al-Mabhouh, which became a cause celebre after Hamas demanded a murder investigation.

Here are some previous international scandals involving Mossad and other Israeli intelligence agencies.

* 1954 - Egypt cracks Israeli Military Intelligence cell of Egyptian Jews who firebombed sites frequented by Westerners to embarrass Cairo and stop it nationalizing the Suez Canal. Two are hanged, one commits suicide and six others are jailed. Israeli Defense Minister Pinhas Lavon quits, though denies authorizing plot.

* 1963 - Swiss police arrest an Israeli and an Austrian after a German scientist's daughter accuses them of threatening her -- part of a Mossad intimidation campaign against Germans suspected of helping an Egyptian missile program. Mossad chief Issar Harel resigns. Detainees are freed after a few months.

* 1967 - Two suspected Mossad officers arrested in Germany while breaking into a home believed to belong to a former official of the Nazi Gestapo. They are released as a goodwill gesture to Israel after the 1967 Middle East war.

* 1973 - Mossad assassins shoot dead a Moroccan-born waiter in Norway, mistaking him for one of the Palestinian masterminds of an attack on the 1972 Munich Olympics in which 11 Israeli athletes died. Five Mossad officers are tried, but eventually released. Israel offers compensation to the waiter's family.

* 1985 - U.S. Navy analyst Jonathan Pollard is arrested for passing intelligence to Lakam, an Israeli agency specializing in scientific cooperation. Israel apologizes to the United States and dismantles Lakam. Pollard is sentenced to life in prison.

* 1987 - Britain protests to Israel about what London calls the misuse by "Israeli authorities" of forged British passports, and says it received assurances there would be no recurrence.

* 1991 - Four Israelis are arrested during an apparent attempt to bug the Iranian embassy in Cyprus. They are released for lack of evidence.

* 1997 - Two Mossad assassins are captured by Jordanian authorities after a failed attempt to kill Khaled Meshaal, a leader of the Islamic militant group Hamas. They are sent home after Israel frees jailed Hamas founder Ahmed Yassin.

* 1998 - A group of Israelis is discovered trying to tap the phones of a suspected Lebanese Hezbollah militant in Switzerland. In a closed-door trial, one Israeli, described in the media as a Mossad officer, is fined and given a suspended jail sentence. His three accomplices are released.

- In Cyprus, two suspected Mossad officers are arrested and charged with spying on sensitive military installations. They are released after nine months in prison under a plea bargain.

* 2004 - Two Israelis are sentenced to six months in jail by an Auckland court after they admit trying to obtain a New Zealand passport fraudulently. Wellington suspects they are from the Mossad and suspends relations with Israel in protest. A year later, Israel apologizes to New Zealand, which restores ties.

* 2010 - UAE police say they issued international arrest warrants for suspects in the killing of Mabhouh, who include German, British, French and Irish passport-holders. Two Palestinians are also held by the UAE for suspected complicity.

Pouca coisa como se vê. E o pior é que esta lista está bastante incompleta.

Quem tem medo do Irão II

A reliable source who does not want to be identified sent me this: "All anonymous if you decide to use this as usual. I don't want to make too big a deal of this as traders are notorious for blowing things out of proportion, but I heard the rumors below today regarding Iran. Given the silly statements coming out of Washington these days, this kind of stuff isn't surprising. If true, it would at minimum mean the US is trying to use the latest Iran uranium enrichment news to get other countries to cave in to accepting the unilateral US sanctions that they've resisted for years. And that Europeans are responding. US government supposedly telling oil companies that if they charter Iranian vessels from NITC () then the US government may seize their assets. If true, it's not an issue for US oil companies who haven't dealt with Iran for such things in many years. But rumor is that Total (French) and ENI (Italian) are staying away from these ships now. I don't follow shipping so closely, so don't know if that's been the case for a while or if it's a new development. The market rumor insinuates it's a new development. Final rumor is that some firms in Europe are telling their crude traders to close any short positions (bets that price will fall) for fear of rhetoric/potential conflict with Iran heating up."

Vamos lá a ver o que se vai confirmar de tudo isto.

A agente da Mossad

Aqui.

"By the way, much of this article contains plenty of errors typical of Western writing on Black September."

Hitchens

Também gosto muito de ciências sociais

O mundo é como é e não como nós queremos como ele seja.

E quando as duas coisas estão em desacordo o melhor é aprender...

Eu gosto muito de filosofia e filósofos. Ainda gosto mais de intelectuais

Muito bom

Não há nada mais nobre do que a crítica. A crítica é o antibiótico da elegância, é a vassoura das letras, é a borracha da sensibilidade, é o corrector da retina, é a máquina do tempo da edição precipitada.

Tipos com poder não se devem meter com outros tipos que detêm poder

Essa é a lição do caso Watergate. Essa é a lição de muitos outros casos para quem tem olhos na cara.

Desde que se esteja a espezinhar os espezinháveis está tudo bem. Mas quando se começa a espezinhar quem também espezinha, aí sim é que o caldo se entorna.

Por isso, ó senhor Mário Crespo, tenha paciência e não goze com todos nós!
Com que então agora está sem casa, uma vez que agora não tem direito a veicular a sua expressão?! Sinceramente, mas que raio de analogia foi você buscar!

A melhor frase dos últimos tempos

"Life isn't linear: it's organic."

Vejam a palestra toda do Sir. A sério vejam.

Aqui.

Isto sim é um Sir

Gosto da TED

Viva a diversidade e a heterogeneidade! Viva a criatividade e todas as liberdades que esse conceito implica, necessita e acarreta!

Tenho dito.

Não gosto muito do homem, mas isto é capaz de ser giro

Christopher Hitchens é o próximo convidado do ciclo de conferências Livres Pensadores, colaborador da Vanity Fair e professor convidado de estudos liberais na New School. A conferência que fará na Casa Fernando Pessoa intitula-se A Urgência do Ateísmo/ Necessity of Atheism e tem tradução simultânea. A entrada é livre.

Já agora

Já que falei no Watergate deixem-me também falar de outro assunto que tem vindo à baila nos últimos tempos: checks and balances.

E o que tenho a dizer é muito simplesmente isto:

Toca a ler o Federalist 9, Federalist 10, Federalist 51; e depois venham cá explicar o real significado dos checks and balances e demais tretas.

Concordo

Tenho a certeza que o debate é muitíssimo interessante para quem gosta dessas coisas. Mas combinamos o seguinte. Vocês discutem a legalidade da publicação. Eu continuo a discutir o que foi publicado.

Olhó Watergate português

Quiçá ainda mais ridículo que o original.

Sei que ainda há pessoas que pensam que o Watergate aconteceu devido à liberdade de imprensa e opinião. Que o Watergate sucedeu devido a um punhado de jornalistas intrépidos, destemidos e altamente honrados que suaram as estopinhas para fazer valer os mais altos valores do jornalismos.

Realmente eles fizeram valer os mais altos valores do jornalismo. Pena é que esses valores tenham muito pouco a ver com a pluralidade, a defesa e procura da verdade, e a objectividade.
Pena é que esses valores têm tudo a ver com a defesa de instituições e pessoas que detêm poder.

Nos anos 70, aquando da administração Nixon, rebentaram uns quantos escândalos:

1. COINTELPRO
2. Pentagon Papers
3. Um punhado de rufias tenta arrombar o gabinete de um democrata
4. Descobre-se que Nixon tinha mandado espiar através de escutas telefónicas, e não só, uns quantos políticos.

Os Pentagon Papers demonstram que a Nixon se pode atribuir milhões de mortes de civis no Vietnam do Sul, Cambodja e Laos. Demonstra ainda o papel genocida de anteriores administrações naquela que é chamada de Guerra do Vietnam (um nome muito mais apropriado seria A Segunda Guerra da Indochina). Desde carpet bombing a saturation bombing, desde a mentira que o LBJ apresentou aos americanos (e ao mundo, já agora) sobre o "incidente" do Golfo de Tonkin, desde guerra química efectuada premeditadamente contra camponeses, etc, etc, etc...

O que se descobriu sobre o COINTELPRO demonstrou que há muito que várias administrações estavam envolvidos em actos de subversão, conspiração, e terrorismo contra movimentos de direitos sociais: as acções vão desde a simples espionagem até ao homicídio de um activista negro com a conivência e o envolvimento do FBI, sabotagem de movimentos feministas, sabotagem de movimentos dos direitos dos índios, etc, etc, etc...

E depois houve os casos das escutas e o arrombamento de escritório (não esquecer que este foi o acontecimento que deu fôlego ao Watergate).
Do que é que a imprensa falou. O que foi que a imprensa perseguiu? Porque é que Nixon caiu?

Todos os outros crimes tiveram cobertura praticamente nula. Todos os outros crimes caíram no esquecimento. Hoje fala-se do Watergate como se fosse uma grande coisa.
Pfffffff, sinceramente!

Uma imprensa muito livre pelo que vejo.

Liberdade de expressão e o propaganda model

Lindo, não é?!

Nem vou comentar

Estou a gostar mais do wikipedia

Método Científico.

Um pensamento

Acho que quando argumentamos contra uma qualquer posição essa posição dever ser real. Quero com isto dizer que a posição que está a ser desmontada deve pertencer de facto a alguém ou então ser de facto a posição de alguém.

Explicando melhor:

1. Não vale debatermos contra uma posição que não tem defensores
2. Ao debatermos a posição de alguém convém que estejamos a debater a posição de esse alguém e não apenas uma ténue réplica que se presta mais facilmente ao debate.

A isto chama-se honestidade intelectual.

Não me supreende mesmo nada

"It is striking that there has been virtually no mention in the media of the fact that Cuba had several hundred health personnel on the ground before any other country"

Left out
But while representatives from MSF and the ICRC are frequently in front of television cameras discussing health priorities and medical needs, the Cuban medical teams are missing in the media coverage.
Richard Gott, the Guardian newspaper's former foreign editor and a Latin America specialist, explains: "Western media are programmed to be indifferent to aid that comes from unexpected places. In the Haitian case, the media have ignored not just the Cuban contribution, but also the efforts made by other Latin American countries."
Brazil is providing $70mn in funding for 10 urgent care units, 50 mobile units for emergency care, a laboratory and a hospital, among other health services.

Venezuela has cancelled all Haiti debt and has promised to supply oil free of charge until the country has recovered from the disaster.
Western NGOs employ media officers to ensure that the world knows what they are doing.

According to Gott, the Western media has grown accustomed to dealing with such NGOs, enabling a relationship of mutual assistance to develop.

Cuban medical teams, however, are outside this predominantly Western humanitarian-media loop and are therefore only likely to receive attention from Latin American media and Spanish language broadcasters and print media.
There have, however, been notable exceptions to this reporting syndrome. On January 19, a CNN reporter broke the silence on the Cuban role in Haiti with a report on Cuban doctors at La Paz hospital.
Cuba/US cooperation

Cuban doctors received global praise for their humanitarian aid in Indonesia [Tom Fawthrop]

When the US requested that their military planes be allowed to fly through Cuban airspace for the purpose of evacuating Haitians to hospitals in Florida, Cuba immediately agreed despite almost 50 years of animosity between the two countries. Josefina Vidal, the director of the Cuban foreign ministry's North America department, issued a statement declaring that: "Cuba is ready to cooperate with all the nations on the ground, including the US, to help the Haitian people and save more lives."
This deal cut the flight time of medical evacuation flights from the US naval base at Guantanamo Bay on Cuba's southern tip to Miami by 90 minutes.

According to Darby Holladay, the US state department's spokesperson, the US has also communicated its readiness to make medical relief supplies available to Cuban doctors in Haiti.
"Potential US-Cuban cooperation could go a long way toward meeting Haiti's needs," says Dr Julie Feinsilver, the author of Healing the Masses - a book about Cuban health diplomacy, who argues that maximum cooperation is urgently needed.

Poema

Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.

Fernando Pessoa.

Liberdade de imprensa e liberdade de expressão

Duas expressões que estão na berra e são a mais recente arma de arremesso da comunidade intelectual ao discutir o actual estado das coisas. Mas existe um textozinho em português que dá pelo nome de Constituição (não sei se já ouviram falar) e que até diz uma coisa ou outra sobre estas duas liberdades.

Só mesmo naquela de quem não tem mais nada que fazer vamos lá ler o texto que dá pelo nome de Constituição e ver o que ele diz acerca disso. "E porquê ler a constituição?" perguntam alguns. Bem porque é este o documento que dita as linhas pelas quais se deve reger o estado de direito (mais uma arma de arremesso nos tempos que correm) que é Portugal. E só mesmo naquela da loucura vamos lá a ler o documento para sabermos o que de facto querem dizer estas expressões e o que elas acarretam.

Ninguém está a pedir ao leitor que concorde com o que diz a Constituição, mas o que se está a pedir ao leitor é que se saiba o que diz a constituição. Depois, sim teça juízos de valor sobre o nosso actual momento.

Sem mais delongas:

"Artigo 2.º
Estado de direito democrático

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.

Artigo 37.º
Liberdade de expressão e informação

 1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.

Artigo 38.º
Liberdade de imprensa e meios de comunicação social

1. É garantida a liberdade de imprensa.
2. A liberdade de imprensa implica:

a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional;
b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção;
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias.

3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios de financiamento dos órgãos de comunicação social.
4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração, designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas.
5. O Estado assegura a existência e o funcionamento de um serviço público de rádio e de televisão.
6. A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público devem salvaguardar a sua independência perante o Governo, a Administração e os demais poderes públicos, bem como assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião.
7. As estações emissoras de radiodifusão e de radiotelevisão só podem funcionar mediante licença, a conferir por concurso público, nos termos da lei.

Artigo 39.º
Regulação da comunicação social

1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de comunicação social:

a) O direito à informação e a liberdade de imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de comunicação social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de comunicação social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.

2. A lei define a composição, as competências, a organização e o funcionamento da entidade referida no número anterior, bem como o estatuto dos respectivos membros, designados pela Assembleia da República e por cooptação destes."

Não se preocupem

Em breve voltarão os textos a este blog e deixarei de postar vídeos do youtube.

A sério!

Gostei da letra

Não me perguntem porquê.

Wikileaks

Isto precisa mesmo de ser publicitado:

Mandem mais tropas para o Afeganistão!

I
II
III

Ler este com muita atenção uma vez que é o documento em questão: IV

Mais do mesmo senhor

Lindo!

Notícias

E depois temos o seguinte comentário:

After watching the video, i have to comment with something short and obvious, so that people would not find difficult to read and agree with. Something like "funny". Other people might agree that words like "gay" "stupid" "not funny", are more appropriate to generate more replies, so that other people would get angry and visit their channels and write angry mail to them.

Não sei porquê, mas eu adoro meta-ironia.

Vítor de Sousa é homossexual

E então?!

Eu ca sou heterossexual.

E depois?!

Tenho dito!

Sócrates e os media

Já toda a gente que me lê (duas ou três pessoas, portanto) sabem que tenho um interesse na análise dos media. E sabem que normalmente a minha própria análise vem estruturada nos pressupostos de coisas como o propaganda model proposto por Ed Herman e Noam Chomsky, assim como algumas ideias retiradas do Michael Parenti.

Ou seja basicamente isto parece ser o tipo de notícias que me deixaria com uma imensa curiosidade em perceber o que afinal se passa nisto tudo.

Mas devo dizer que o meu interesse nisto tudo é bastante próximo de zero. Admito que vou comprar o Sol e ver quais são as últimas deste caso, mas seja como for é bastante óbvio que as coisas não podem obviamente ser como são reportadas nos soundbytes. Nunca em tempo algum pode Sócrates ter um plano para poder comandar os media.

Simplesmente numa cultura como a que é vigente tal não precisa de suceder. Em primeiro lugar porque quem tem realmente o poder no tipo de democracia como a que existe em Portugal não são os políticos. Sim eles divertem-se bastanta, mas todos nós sabemos quem de facto manda no tasco. Quanto muito Sócrates faz parte de uma qualquer pandilha que quer comandar os media. Mas meus caros se isso é espantoso então espantado fico eu.
É mais que óbvio que pessoas ligadas a estruturas de poder vão querer manter esse poder. Mais que óbvio! Ainda mais óbvio é que nós, o povo, devemos tudo o que está ao nosso alcance para combater esta tendência. Mas por favor tenham juízo e não vamos em histerias. Muito mais poder sobre o que sai (ou não  sai) nos media tem os senhores do capital. E se tudo isto está a ser reportado é porque os directores gerais têm interesse em que isto saia. Se tudo isto está a sair é porque eles sabem que amanhã ainda lá vão estar depois de tudo isto ter saído.

Em conclusão: sim o Sócrates é um camelo da pior espécie, mas tudo isto me parece altamente desproporcionado.

Ps: Ainda tenho que ler mais umas coisitas e no futuro voltarei a isto.

Segundo parece isto é algo fenomenal

Um jovem toureiro espanhol conseguiu a proeza de aos dezasseis anos conseguir matar seis touros numa tarde.

Magnífico, suponho.

Quem me dera ter esta sabedoria e sagacidade

Mas, enfim, só me resta ansiar por tais dias. E enquanto estes dias chegam lá vou eu carpindo a minha suprema ignorância:

" Hoje quem manifeste oposição ou desagrado pelas práticas homossexuais é logo repudiado violentamente como homofóbico. Isto nasce de dois erros elementares acerca dos direitos democráticos.

Uma atitude chauvinista ou xenófoba é justamente repudiada entre nós porque manifesta desagrado por aquilo que outro cidadão é em si mesmo, o que viola o princípio da igualdade em que a nossa sociedade se baseia. Mas na homossexualidade não se trata do que a pessoa é, mas do que faz. Não é raça ou sexo, mas acção, modo de vida. As pessoas nascem com as suas características étnicas e físicas, não com opções sexuais.
Os activistas têm-se esforçado por demonstrar que a orientação sexual é genética e natural. Mas, mesmo que o consigam (o que está longe), nunca podem ir além de uma inclinação, orientação. As pessoas não vivem pré-determinadas nem perdem a capacidade de escolha. Também há quem nasça com temperamento colérico e agressivo e isso não nos impede de repudiar a violência.
Em segundo lugar, é preciso lembrar que existe um crime muito grave chamado homofobia, que consiste em agredir e prejudicar alguém por ser homossexual. Mas isso é muito diferente da liberdade de opinião acerca da prática. Também há quem seja abertamente contra a Igreja, o que é legítimo na sociedade livre, sem que tal se confunda com a perseguição religiosa concreta, proibida pela lei.
Na cultura actual a homossexualidade é geralmente tolerada. O direito que hoje sofre discriminação é a liberdade de expressão dos que pensam que ela é uma perversão."

Como vimos, João  César das Neves é um portento intelectual, moral, e lógico. A homossexualidade é somente uma questão de escolha e pode (deve mesmo) ser mudada a qualquer momento, uma vez que se trata de uma perversão.

Giro, giro é ele distinguir o que uma pessoa é do que uma pessoa faz. Eu, como o idiota que sou penso que as pessoas são o que fazem. Penso que as pessoas são as suas acções. Mas graças a Deus (e eu que nem sou crente!) que João César das Neves me pôs no meu devido lugar. Ainda bem mesmo.
Giro, giro é ele reclamar a não comprovação científica do "facto" da homossexualidade ser uma questão de orientação, mas nunca se apressar a demonstrar a demonstração científica do "facto" da homossexualidade ser uma questão de escolha. Muito giro mesmo.
Se calhar o que ele diz é só uma opinião e como tal não necessita de "comprovação científica". Mas se calhar o que dizem os tais activistas (e que tão bem lhe ficaria fazer uma citação neste caso) é também uma opinião e nesse caso deixariam de necessitar de uma "comprovação científica"

Giro, giro é ele utilizar a arma de arremesso "comprovação científica" de uma forma tão ignorante do facto que nunca nada é comprovado cientificamente. Nunca! Nada!

Meu caro, quanto a mim tem toda a liberdade a pensar que a liberdade a pensar que a homossexualidade é uma perversão. Tem toda a liberdade para expor a sua opinião.

Agora é pena que você não saiba dar a essa mesma liberdade a outras pessoas.

Miserável mesmo!

Realmente não há almoços grátis, mas felizmente há jornais grátis que veiculam este tipo de opinião.

Inacreditável!!!

Esta pérola custou-me cinco euros!

Mudamos de cara

Se gostaram, digam; se não gostaram, digam também.