sábado, 30 de janeiro de 2010

Para a protecção das pessoas

No fundo, no fundo os senhores polícias só queriam ajudar toda a gente e impedir que os senhores e senhoras se magoassem com os automóveis que pretendiam usufruir da circulação pela zona pedonal.

Um grupo de polícias veio a correr em nossa direcção, empurrando violentamente várias pessoas da banda. Agarraram então uma rapariga que estava com a sua filha bebé ao colo e empurraram-na bruscamente da frente de um carro. Um dos polícias ameaçou a rapariga dizendo-lhe "se não sais do meio da rua, bato no teu bebé".

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Conversas com a história

Que engraçado eu li o livro e nao dei por isso

"A People's History of the United States" descreve o desenvolvimento do país através das vozes das mulheres, de minorias e dos operários, contando a história norte-americana como uma série de episódios nos quais o Estado e os grandes negócios conspiraram para derrotar o socialismo.

Mas isso só eu que sou um analfabeto funcional e nem sequer sei o que é uma implicação ou uma equivalência... 

Ps: Artigo original.

Um dia vou perceber disto

Founding fathers

Ao cuidado dos senhores que escrevem neste blog.





Pessoas que gostam de rotular qualquer criticismo a Israel como anti-semitismo será que poderiam comentar esta notícia?

Comentem esta notícia: Human Rights Watch rejects Hamas' claims on rockets.

 É que ao contrário do que vocês diziam sempre se disse que tanto o Hamas como as Forças de Defesa Israelitas cometeram crimes de Guerra durante a Operation Cast Lead.

 

 

 

 

Never Again

Acabei de descobrir estes malucos










O da Natalie está lindo!

Howard Zinn






A People's History of the United States: 1492 to Present (P.S.)


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Alguém que sabia o que dizia

Arcebispo Óscar Romero.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Eu vi o Osama

The real threat came not from a network, but from individuals and groups linked only by an idea. Our energies were going into fighting a phantom enemy. We were looking for a network that didn't exist when we should have been dealing with an idea that does.

The evidence we have of what lies behind the London bombings confirms that this was the real nature of the threat. It is fascinating to see how suddenly all the terror "experts" have changed their tune. For three years they told us breathlessly about a terrifying global network. Now, suddenly, it has gone away and been replaced by "an evil ideology" that inspires young, angry Muslim males in our own society.

It is good that we now all agree on the nature of the threat, but there remains a danger that the "idea" will be simplified, exaggerated and distorted just as the "network" was, and that in this mood of fear the government will bring in policies that will alienate young Muslims further and drive them towards dangerous extremism.

domingo, 24 de janeiro de 2010

E não é que isto se tornou relevante outra vez?

Há algum tempo escrevi  isto mas não é que se tornou relevante outra vez?!

Assim sendo poupo trabalho e faço copy-paste:

Não sei porquê, mas desinformação chateia-me. E chateia-me mesmo a sério. De tempos a tempos, para se pressionar o botão do medo, lá se lembram de recitar o nome do Osama Bin Laden (ou seja lá qual for a transliteração que estejam a utilizar no momento) para nos lembrarem da guerra ao terror e que ela deve mesmo ser mantida.

Chateado como estou decidi trazar um bocado de jornalismo não soundbite, informado, e estruturado só para variar. Sim, eu sei que é uma chatice termos que ler notícias grandes e que não se limitam a transmitir as comuns banalidades de fast-news, mas faça o esforço e depois diga de sua justiça.

Eu que nada tenho a ver com jornalismo semprei achei que tinha a ver com informar. Que tinha a ver com analisar. Que tinha a ver com imparcialidade e verdade. Quão enganado estava. Enfim, inocências pueris tão próprias de jovens idealistas que depois levam umas chapadas da vida...

Ficam cá alguns trechos e no final o link para o artigo completo (bolds e itálicos devem-se totalmente a mim):

"Seven years after Osama bin Laden's last verifiable appearance among the living, there is more evidence for Elvis's presence among us than for his. Hence there is reason to ask whether the paradigm of Osama bin Laden as terrorism's deus ex machina and of al Qaeda as the prototype of terrorism may be an artifact of our Best and Brightest's imagination, and whether investment in this paradigm has kept our national security establishment from thinking seriously about our troubles' sources."

"The audio and video tapes alleged to be Osama's never convinced impartial observers. The guy just does not look like Osama. Some videos show him with a Semitic aquiline nose, while others show him with a shorter, broader one. Next to that, differences between colors and styles of beard are small stuff. "

"Nor does the tapes' Osama sound like Osama. In 2007 Switzerland's Dalle Molle Institute for Artificial Intelligence, which does computer voice recognition for bank security, compared the voices on 15 undisputed recordings of Osama with the voices on 15 subsequent ones attributed to Osama, to which they added two by native Arab speakers who had trained to imitate him and were reading his writings. All of the purported Osama recordings (with one falling into a gray area) differed clearly from one another as well as from the genuine ones. By contrast, the CIA found all the recordings authentic. It is hard to imagine what methodology might support this conclusion. "

"Lawrence noted as well that the Osama figure in the December 2001 video, which many have taken as his assumption of responsibility for 9/11, wears golden rings—decidedly un-Wahhabi. He also writes with the wrong hand."

"We do not know what happened to Osama. But whatever happened, the original one, the guy who looked and sounded like a spoiled Saudi kid turned ideologue, is no more. The one who exists in the tapes is different: he is the world's terror master, endowed with inexplicable influence. In short, whoever is making the post-November 2001 Osama tapes is pretending to far greater power than Osama ever claimed, much less exercised. "

"Osama's (late) role in Afghanistan's anti-Soviet resistance was to bring in a little money. Arab fighters in general, and particularly the few Osama brought, fought rarely and badly"

"There is a good reason why neither Osama nor al Qaeda appeared on U.S. intelligence screens until 1998. They had done nothing noteworthy."

"More important, focusing on Osama and al Qaeda distorts our understanding of what is happening in Afghanistan. The latter-day Taliban are fielding forces better paid and armed than any in the region except America's. Does anyone suggest seriously that Osama or al-Zawahiri are providing the equipment, the money, or the moral incentives? Such amounts of money can come only from the super wealthy of Saudi Arabia and the Gulf. The equipment can come only through dealers who work at the sufferance of states, and can reach the front only through Pakistan by leave of Pakistani authorities. Moreover, the moral incentives for large-scale fighting in Pushtunistan can come only as part of the politics of Pushtun identity. Hence sending troops to Afghanistan to fight Pushtuns financed by Saudis, supported by Pakistanis, and disposing of equipment purchased throughout the world, with the objective of "building an Afghan nation" capable of preventing Osama and al Qaeda from messing up the world from their mountain caves, is an errand built on intellectual self-indulgence. "

"The force of the CIA's judgments, its authority, has always come from the congruence between its prejudices and those of America's ruling class. When you tell people what they want to hear, you don't have to be too careful about premises, facts, and conclusions."


Não concordo com algumas das coisas ditas no artigo (especialmente o facto de ter deixado de fora que os Estados Unidos devem ser o país com mais cumplicidade em actos de terrorismo internacional), mas soube-me muito bem ler este questionamento da sabedoria convencional feito por uma revista conservadora dos E.U.A.


Parte I
Parte II

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ora aqui está um homem que tem o maior dos desprezos pela democracia

Não consigo confirmar se isto é verdade ou não, mas como existem muitas possibilidades de chatear alguém deixo cá o aviso.

Não o teria dito melhor


O prémio de melhor blog vai para:

sumidiot

Reparem no uso do símbolo do somatório no banner do blog! Genial!!!

Por mais que eu deteste a palavra genial...

Não estou bem disposto

E como tal não vou dizer qual é a história verdadeira.

Mas deixo este link.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Eu sabia!

A história é obviamente falsa. mas isso não impede que muita gente parva a publique e a comente (aqui e aqui)como sendo verdadeira, sem sequer verificarem a sua autenticidade.

Afinal se as agências noticiosas a transmitem só pode corresponder aos factos não é?

Se há alguém que pensa que isto é mesmo verdade fica cá o desafio: uma citação do Chavez se faz favor.

Amanhã, se estiver bem disposto, digo a história verdadeira.

Por falar em ciência

Recebi há pouco tempo um email que muito sinceramente era capaz de fazer o menino Jesus chorar. Passo a citar, sem mais delongas, o email que me chegou com o seguinte subject:


Educação Sexual: as 10 perguntas (ainda) sem resposta


"No próximo dia 19/01/2010 vai ser lançado, na Biblioteca Municipal, Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, o livro “Jovens com Saúde – Diálogo com uma Geração”, de Daniel Sampaio e Margarida Gaspar de Matos que são dos principais responsáveis pela definição do actual modelo compulsivo de educação sexual na escola.


Devemos aguardar com expectativa esse momento, pois esperamos que finalmente se revele:  


  1. quais os pressupostos teóricos que permitem pensar que o modelo vai resultar;
  2.  onde foi o modelo submetido a "experiência", ou pelo menos a uma "quasi-experiência", com população de estudo e de controle estatisticamente equivalentes;
  3. quem foram as personalidades independentes e de reconhecido mérito que levaram a cabo essa experiência;
  4. qual a amostra estatisticamente representativa da população escolar portuguesa que foi estudada;
  5. consequentemente, onde foi verificado que os bons resultados previstos no modelo foram de maneira tecnicamente significativa constatados na prática;
  6. em que revista com referee e indexada no ISI (as únicas relevantes para a FCT) foram publicados os resultados dessa avaliação;
  7. qual o follow-up da experiência;
  8. em que países foi um modelo semelhante aplicado;
  9. em que países um modelo semelhante foi associado à diminuição da gravidez adolescente e das Infecções de Transmissão Sexual;
  10. qual o efeito previsível da distribuição de contraceptivos hormonais ao nível da saúde física (cancro, antes de mais) e mental das alunas, ao nível relacional e ao nível da feminização da pobreza (no sentido de G. Ackerloff o Nobel da Economia que estudou o efeito dos contraceptivos na sociedade). 
Até termos respostas claras e objectivas a estas questões, não há razões para considerar que o modelo legal de educação sexual se funde num trabalho científico metódico e sério.

Na falta dessas respostas, apenas haveria razões para pressentir que é um modelo exigido pelo “achismo” de pessoas cuja falta de qualificação em educação sexual era, aliás, já de todos conhecida."


Uma resposta clara e objectiva é que quem escreveu isto não faz a mínima ideia do que quer dizer Ciência, nem o que quer dizer científico. Sim, é um termo de difícil definição e assim sendo pode ser utilizado como arma de arremesso aquando de discussões com vista a intimidar o interlocutor, mas o pior é que tal não resulta comigo. 
Para já começam por pedir referências a experiências passadas sem sequer se darem conta do quão idiota isso é: se toda a gente fosse a pedir por experiências passadas nunca tal medida seria implementada (isto é tão simples que até um miúdo de 5 anos lá chegaria). Ou seja alguém inevitavelmente tem que se chegar à frente e esse alguém pode muito bem ser Portugal.


Depois vêm com as reconhecidas personalidades... E muito sinceramente nem vou comentar o valor científico que tem este pedido, mas digo que é imenso. Faz-me lembrar a história de um Matemático que nos tempos antigos chegou a uma Universidade com uma carta de recomendação de um outro Matemático mais velho e do mais alto gabarito que basicamente louvava o matemático mais jovem. Claro que a pessoa a quem o Matemático que o recebeu tomou a atitude mais inteligente que se podia tomar: mandou-o para trás e disse que aquela carta não tinha valor nenhum uma vez que ele não o conhecia de lado nenhum. Assim sendo o matemático mais jovem decidiu escrever um manuscrito com algumas das suas descobertas, dirigiu-se de novo à Universidade e desta vez sim foi aceite... 
O que é isto tem a ver com o que atrás disse não sei, mas por algum motivo decidi contar isto aos leitores...


O ponto 4 e 5 até são bons mas falham pelo facto de que tem sempre que haver alguém que se chegue á frente em primeiro lugar. Porque se ser científico é repetir mecanicamente o que alguém já fez então não há nada mais científico que as linhas de montagem.


O ponto 6 é do mais idiota e simplista que pode haver e muito sinceramente demonstra bem a distância que separa quem escreveu o texto da prática científica actual.


Os ponto 7,8 e 9 é mais do mesmo e chega de bater no ceguinho e o ponto 10 para além de nada é um bocadinho de name dropping. O que como toda a gente sabe é do mais científico que pode haver: dizer ma nome de uma pretensa autoridade num dado assunto é demonstrar uma imensa agilidade intelectual e uma vontade sincera de participar num troca de ideias como não á igual.


Agora vou mazé acabar o que tenho a fazer que não me pagam para isto...

Nada como lógica da mais alta qualidade para me alegrar nestes dias cinzentos.

Acabei de ler algo chocante e que mudou a minha percepção do mundo:

Aparentemente os homossexuais não podem adoptar porque nesse caso as crianças seriam necessariamente (ou quase de certeza) homossexuais também. Ou seja por viverem numa realidade homossexual (seja lá o que isso for) também seriam homossexuais quando crescessem...


Assim sendo veio-me a dúvida: de onde raios vieram todos estes homossexuais que temos? É que a maior parte deles vêm de ser criados em realidades heterossexuais (se lá o que isso for)...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Um veterano do Iraque com umas quantas verdades

Por cada um que diz estas coisas talvez existam uns 20 que dizem exactamente o oposto, mas enfim...

VID091228_Mike_Prysner from Passa Palavra on Vimeo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Do que aquele que sofrem estes inocentes

Muito sinceramente se eu visse este senhor a minha frente dava-lhe uma tareia. A sério que dava.

The War on Democracy

domingo, 17 de janeiro de 2010

Podem-me dizer porque é que ainda não vi este filme???

É que eu não sei mesmo porquê...







Recebi um email

Que dizia reproduzir o discurso de um embaixador do México. Sinceramente gostei imenso do discurso, mas tendo em conta o que vi há tempos no Sociedade das Nações pela parte de um diplomata mexicano deixou-me algo desconfiado.

Lá tive que recorrer à google search e segundo parece o discurso é mesmo falso.

Neste blog está relatada a possível história deste discurso e para além disso tem também um texto bastante pertinente que passo a citar:

"Manifesto contra a lei de imigração européia

Senhores governantes e parlamentares europeus
Alguns de nossos antepassados, poucos, muitos ou todos, vieram da Europa.
O mundo inteiro recebeu com generosidade os trabalhadores emigrantes da Europa.
Agora, uma nova lei européia, ditada pela nascente crise econômica, castiga como crime a livre circulação das pessoas, que é um direito consagrado pela legislação internacional já faz alguns anos.
Isso não é novo, porque desde sempre os trabalhadores estrangeiros são os bodes expiatórios das crises de um sistema que os usa enquanto precisa para logo depois joga-los na lata de lixo.
Isso não é novo, mas é uma infâmia.
A amnésia, que nada tem de inocente, impede que a Europa se lembre de que nada seria sem a ajuda que o mundo inteiro lhe deu: a Europa não seria a Europa sem a matança dos indígenas na América, sem a escravização dos filhos da África, para trazer à luz apenas um par de exemplos desses esquecimentos.
A Europa deveria pedir perdão ao mundo, ou pelos menos agradecer-lhe, ao invés de consagrar em lei a caça e o castigo dos trabalhadores que chegam a seu solo corridos pela fome e pelas guerras que os senhores do mundo lhes dão de presente.
Desde o continente americano, julho de 2008.

ARGENTINA
Adolfo Pérez Esquivel, Premio Nobel da Paz
Atilio Boron, Escritor
Hebe Bonafini, Madres de la Plaza de Mayo
Osvaldo Bayer, Escritor
Hermana Martha Pelloni, Militante Direitos Humanos
Diana Maffía, Filósofa feminista
Rally Barrionuevo, Cantautor
Claudia Korol, Jornalista, Clacso

BOLIVIA
Eduardo Paz, Professor Universitário
Humberto Claure Quezada, Engenheiro, Editor da Revista Patria Grande

BRASIL
Augusto Boal, Teatrólogo
Afrânio Mendes Catani, Professor da USP
Candido Grzyboswki, Sociólogo do IBASE e FSM
Chico Withaker, Sociólogo, FSM
Emilia Vioti da Costa, Historiadora,
Elias de Sá Lima, Engenheiro
Gaudêncio Frigotto, Educador
Heloisa Fernandes, Socióloga, ENFF
Jean Pierre Leroy, Ambientalista, FASE
Jean Marc Von der Weid, Economista agrícola, ASPTA
Joao Pedro Stedile, Ativista social, MST
Mario Maestri, Historiador,
Pedro Casaldaliga, Bispo, poeta
Renée France de Carvalho, Militante internacionalista
Rita Laura Segato, Antropóloga, UNB
Vânia Bambirra, Economista
Vito Gianotti, Jornalista

CANADÁ
Naomi Kleim, Jornalista, escritora, autora de "No Logo"
Pat Mooney, Pesquisador de tecnologías, Premio Nobel Alternativo.
Michael A. Lebowitz, Professor, Simon Fraser University.

CHILE
Cosme Caracciolo, Conf. Nac. de Pescadores Artesanales de Chile.
Luis Conejeros, Presidente do Colegio de Periodistas de Chile.
Marco Enríquez-Ominami, Deputado
Manuel Cabieses, Diretor da revista Punto Final.
Marta Harnecker, Socióloga, escritora
Manuel Holzapfel, Jornalista
Ernesto Carmona, Conselheiro Nacional do Colegio de Periodistas de Chile
Paul Walder, Professor universitário e jornalista
Pedro Lemebel, Escritor
Flora Martínez, Enfermeira
Alberto Espinoza, Advogado
Tomas Hirsch, Porta-voz do Humanismo para Latinoamérica

CUBA
Aleida Guevara, Médica pediatra
Joel Suárez Rodes, Centro Memorial Dr. Martin Luther King

EQUADOR
Alberto Acosta, Economista, membro da Assembléia Constituinte
Carolina Portaluppi, Escritora
Juan Meriguet Martínez, Comunicador
Pavel Égüez, Artista plástico
Hanne Holst, Feminista
Luigi Stornaiolo, Artista plástico
Osvaldo Leon, Jornalista, ALAI
Verónica León-Burch, Produtora de Vídeo

ESTADOS UNIDOS
Saul Landau, Cineasta
Norman Solomon, Jornalista
Susanna Hecht, Professora da UCLA
Richard Levins, Professor de Harvard
Noam Chomsky, Professor do MIT
Peter Rosset, Pesquisador
Fernando Coronil, Historiador e antropólogo da Universidade de Nova Iorque
Mario Montalbetti, Lingüista e poeta
John Vandermeer, Professor da Universidade de Michigan

HAITI
Jean Casimir, Antropólogo, escritor
Camille Chammers, Economista

MÉXICO
Subcomandante Insurgente Marcos, cidadão do mundo no México
Ana Esther Ceceña, Economista, pesquisadora da UNAM
Felipe Iñiguez Pérez
Maria de Jesús González Galaviz
Pablo Gonzalez Casanova, Sociólogo
Luis Hernández Navarro, Jornalista do La Jornada
Beatriz Aurora, Artista
Victor Quintana, Deputado Estadual e dirigente campesino
Raquel Sosa, Escritora, professora da UNAM
Rodolfo Stavenhagen, Relator da ONU para direitos indígenas
Silvia Ribeiro, Pesquisadora

NICARÁGUA
Carlos Mejia Godoy, Cantautor (compositor y cantor)
Ernesto Cardenal, Poeta, escritor e sacerdote
Gioconda Belli, Poetisa e escritora
Luis Enrique Mejia Godoy, cantautor
Mónica Baltodano, deputada, ex-comandante sandinista
Dora Maria Tellez, ex-comandante sandinista
Sergio Ramirez Mercado, escritor

PARAGUAY
Fernando Lugo, bispo licenciado, Presidente eleito do Paraguay
Marcial Gilberto Congon, pedagogo popular
Ricardo Canesse, engenheiro, parlamentar Parlasur

PERU
Aníbal Quijano, sociólogo, escritor
Carmen Pimentel, Psicóloga, escritora
Carmen Lora, Universidad Católica de Perú
Mirko Lauer, poeta, ensaísta
Rolando Ames, cientifico social, escritor.

URUGUAI
Eduardo Galeano, escritor
Antonio Elias, Economista, SEPLA

VENEZUELA
Maximilien Arvelaiz, Diplomata"



Para terminar fica um vídeo do youtube com o dito discurso:


Ao contrário do que se diz no The Soviet Story

Napoleão mandou matar milhares de escravos, no Haiti, utilizando métodos parecidos com os das câmaras de gás para matar todos os negros com idade superior a doze anos de maneira sistemática.

(Ainda se está a discutir a veracidade desta tese, no entanto)


Napoleon's Crimes: A Blueprint for Hitler

Haiti I

A primeira nação do mundo onde uma revolução de escravos decorreu com sucesso.

Após anos de guerra o país estava devastado: terrenos inutilizáveis para a agricultura, comércio inexistente, e uma população largamente não educada e não preparada para o futuro que se avizinhava.

Como se não bastasse os haitianos tiveram que pagar compensações aos franceses devido à suprema audácia de quererem ser independentes (a outra opção era serem dizimados pela armada francesa). Pagaram cerca de 60 milhões de francos (ajustem 60000000 de francos de 1834 para agora para ficarem com uma ideia da enormidade que os haitianos tiveram que pagar) para não serem dizimados pela armada francesa e como resultado hipotecaram o país para virtualmente todo o seu futuro.

Após a independência no entanto continuou a exploração. Em vez de se procurar construir uma sociedade mais justa continuou o esquema de uma classe dominante e minoritária a explorar a classe maioritária, tal e qual como aquando do período de domínio francês, só que desta vez a minoria eram os de raça mista e os militares.

Serviço Público I

Dizer que não se acredita na existência de Deus não é o mesmo que dizer que se acredita na não existência de Deus.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Haiti

O meu coração está com os Haitianos.

Provavelmente a nação que mais sofreu na história do Mundo... Provavelmente...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Peace one Day

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cuba I

She drinks to get drunk

Começa aos quarenta e três segundos sensivelmente.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Likufanele

Interessante

Hoje tivemos um leitor do Paquistão.

Achei engraçado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Olhó Free-market

The absurdity of believing that the market is omniscient about the future, or that it has perfect knowledge of all "probability distributions" of the future, is matched by the equal folly of assuming that all happenings on the real stock market are "random," that is, that no one stock price is related to any other price, past or future.

Mas será uma questão de crença ou uma questão de working hypothesis?

Não sei porquê mas gosto de ler Rothbard

Por enquanto muito ainda me passa ao lado, mas acho que virá o dia em que direi que aprendi algo com ele.

Não sei porquê mas pressinto que os tipos do Von Mises Institute são de confiança para aprender Economia. Lá têm os seus preconceitos, como todos nós aliás, mas parecem-me de confiança, pelo menos por enquanto...

Sem mais delongas cá vai o textozinho em questão:

Karl Polanyi’s The Great Transformation is a farrago of confusions, absurdities, fallacies, and distorted attacks on the free market.

Os presidentes dos EUA, os Nobel da Paz e a América Latina e as Caraíbas

Das melhores coisas que tenho lido na blogoesfera

O que cansa é o facto de um sistema alegadamente livre reproduzir com estrondo as mesmas hierarquias de estupidez condensada, e mediatização opaca, acumuladas pelos circuitos ditos normais da comunicação. Como se não existisse possibilidade de falar sem a protecção de um qualquer sacerdote político-jornalístico dos vários disponíveis para o efeito

O Natal dos banqueiros

Por: José Niza - In ''O Ribatejo''

1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre “o dinheiro”, não esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma festa numa praça de amor, de paz e de canções.
Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.
2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM – a Bolsa – deu-me um murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores que estão no desemprego.
3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3 contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas, os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel…
Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros. Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais – que assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores – vêm ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33 cêntimos por dia!
4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de 777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos mensais ou 426 contos/dia).
64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!
5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.
2008 – como todos nós sabemos – foi um ano de crise, de falências, de desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios ou – nos casos mais dramáticos – passava fome, os senhores do dinheiro tiveram, em média, aumentos de 13 %.
13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer  coisa como 20 mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!
2009 – um ano que agora se vai embora sem deixar saudades – foi também um ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua, mais Porches na estrada!
Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da banca – como é o caso do BCP – têm regalias e mordomias que ultrapassam todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças, automóveis de luxo, motoristas, etc. Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava regularmente a Nova Iorque – em Falcon privado pago pelo BCP – para ir ao dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia, também pagos pelo banco.
Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40 seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos…
6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?
Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos, essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote, essa legião de explorados que ainda olha para os bancos – e sobretudo para os banqueiros – com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim Gonçalves em cima de uma azinheira.
Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os excessos e bacanais financeiros do sistema bancário. Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos banqueiros.
É nisto que estamos. Até quando?
Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona – encostado ao Poder e protegido pela Lei – se pode chamar Democracia?
 PS – E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Só para completar

 O motivo que me leva a defender a liberdade de expressão é para que possa ouvir o maior número possível de vozes diferentes da minha.

Para me ouvir a mim não necessito de liberdade de expressão.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Sensacionalista, mas ainda assim útil

Sofre de alguns defeitos, é verdade, mas mostra algumas coisas de que não se fala normalmente:


Watch The Soviet Story in Educational & How-To  |  View More Free Videos Online at Veoh.com

E digo mais!

Quem acha que tem direito à liberdade de expressão e não sabe que essa mesma liberdade implica a obrigação de ouvir não tem a menor ideia do que está a falar.

Dito de outra forma:

A liberdade de expressão necessita do dever de ouvir.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Walpole dixit

"I have often said, and oftener think, that this world is a comedy to those that think, a tragedy to those that feel — a solution of why Democritus laughed and Heraclitus wept."